Consumo de calcário avança 4,6% e sinaliza melhor cuidado com o solo

Estatísticas apuradas pela Associação Brasileira dos Produtores de Calcário Agrícola (Abracal) apontam que o consumo de calcário no país teve uma alta de 4,6% entre os anos de 2019 e 2020. A expectativa da associação é que a aplicação do corretivo continue avançando, numa demonstração da preocupação do produtor rural com a qualidade do solo.

“A sinalização é que em 2021 teremos uma alta de 10%. Há um otimismo dos agricultores e pecuaristas, que, na busca pela produtividade do negócio, vêm percebendo a importância dos cuidados com o seu principal patrimônio, que é o solo da propriedade”, avalia João Bellato Júnior, presidente da Abracal.

Na visão da associação, a calagem ganha força como aliada na tecnologia empregada no campo. A calagem é a correção da acidez do solo pelo uso de produtos como o calcário.

Outro fator importante envolve a redução de custos, gerada pela prática planejada de manejo do solo. As mudanças climáticas influenciam nesse manejo, sendo o calcário um importante aliado na gestão dos recursos hídricos nos pontos de plantio e pasto.

No ano passado, o agronegócio brasileiro empregou 45,3 milhões de toneladas de calcário, ante 43,3 milhões de toneladas em 2019. O levantamento é divulgado sempre no mês de abril. Dados coletados junto aos sete sindicatos regionais e aos órgãos do governo integram o estudo.

Bellato reforça a importância do acompanhamento técnico. Por falta de estrutura, parte dos produtores deixa de fazer análise de solo.
“O consumo ideal no Brasil estaria perto dos 70 milhões de toneladas. A correção do solo permite maior produtividade sem a necessidade de novas áreas de plantio”, afirma o presidente da Abracal.

Clique aqui e veja as estatísticas de consumo de calcário no Brasil.

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