Estresse hídrico na agricultura: 4 dicas que ajudam sua cultura e seus negócios

O registro de estresse hídrico na agricultura exige dos produtores medidas que reduzam os impactos negativos desse tipo de ocorrência. Reforçar o manejo de solo é uma delas.

Porém, as práticas podem envolver a gestão da empresa, como a revisão do período de compra de insumos. Então, planejamento é fundamental nesse período de mudanças climáticas, com mais seca e irregularidade nas chuvas.

Confira 4 dicas que ajudam diante desse cenário, reunidas pelo time da Abracal.

1. Acompanhe o clima na região de plantio

A tendência é que tenhamos, nos próximos anos, um cenário climático irregular. Por isso, acompanhar os informativos sobre o clima se mostra uma medida necessária.

De forma geral, o ano de 2024 deve ser desafiador, com menor produção de grãos no Paraná e no Centro-Oeste brasileiro. Já a safra de soja no Rio Grande do Sul pode estar entrando em um processo de recuperação, depois de um ciclo de chuvas volumosas em janeiro último.

É importante que o agricultor monitore os impactos em cada região. A Emater/RS, por exemplo, tem um boletim de conjuntura bem explicativo.

2. Ajuste os equipamentos, inclusive o distribuidor de calcário

Em períodos de chuvas irregulares, as operações de plantio e colheita de safra precisam ser mais eficientes, inclusive nos grãos. Assim, haverá maior aproveitamento das oportunidades de trabalho, com redução das perdas.

De forma geral, um ajuste nos equipamentos empregados contribui para a produtividade. Um dos equipamentos é o distribuidor de calcário. A máquina precisa estar devidamente regulada, em função das necessidades de calagem da área – que, reforce-se, deve ser apontada por um técnico.

A estimativa é que o uso do distribuidor reduza pela metade o tempo consumido na aplicação de insumos agrícolas, na comparação com a operação a lanço. Use esse tempo economizado para avaliar outras questões.

3. Compra e venda: a Aprosoja orienta

Um dos exemplos de práticas necessárias nesse cenário foi citado pela Aprosoja Brasil, em recente alerta feito aos produtores de soja e milho. É preciso cautela redobrada com as vendas – sejam imediatas ou futuras.

E “não se deve adiantar compras por pressão das empresas”. A aquisição de fertilizantes, sementes e defensivos continua necessária, mas avalie; “os preços dos fertilizantes aumentaram nas últimas três safras e ainda não voltaram ao patamar normal para uma boa relação de troca”, diz a associação.

4. Não é hora de economizar no manejo de solo

O manejo de solo deve continuar eficiente. Os produtos de custo-benefício relevante ajudam a manter o potencial das culturas, com menor limitação de produtividade.

As perdas de produção por falta de nutrientes ou baixo controle de pragas e doenças acontecem, muitas vezes, quando buscamos economizar nos insumos.

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